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Em processos de certificação internacional, que vão de normas de gestão (como qualidade, meio ambiente e segurança da informação) à conformidade de produtos (saúde, eletroeletrônicos, automotivo, químico, alimentos, TI), a tradução técnica cumpre um papel decisivo para viabilizar auditorias, ensaios e aprovações em diferentes jurisdições.
Manuais, procedimentos (SOPs), laudos de ensaio, relatórios de validação, análises de risco, dossiês técnicos, FDS/SDS, planos de CAPA, registros de não conformidades e evidências de auditoria costumam circular entre equipes multiculturais, organismos certificadores, laboratórios e autoridades.
Nessas etapas, imprecisões linguísticas podem ser interpretadas como falhas de evidência, gerando pedidos de esclarecimento, retrabalho e atrasos.
“A certificação fala a língua da evidência objetiva, e evidência só é válida quando é inequívoca para quem audita,” afirma Bruno Pereira, CEO da Easy TS. “Uma tradução técnica consistente transforma o conhecimento de engenharia, qualidade e regulatório em documentação clara, auditável e comparável, reduzindo risco de não conformidade por mero ruído terminológico.”
Onde a tradução técnica “decide o jogo” nas certificações
Embora cada esquema regulatório tenha particularidades, há momentos críticos comuns em que a tradução técnica costuma ser determinante:
- Planejamento e pré-auditoria: tradução de escopos, políticas, manuais e mapas de processos para alinhar expectativas com o organismo de certificação estrangeiro;
- Submissão documental: conversão de procedimentos operacionais padrão (SOPs), instruções de trabalho, FMEAs, PPAPs, planos de controle, DMR/DMF, relatórios de verificação e validação, entre outros;
- Ensaios e laboratórios: protocolos, métodos, incertezas de medição, in loco test reports e pareceres técnicos devem preservar terminologia e unidades de medida (ponto crítico em áreas como elétrica, química e saúde);
- Auditorias Stage 1 e Stage 2: tradução para o idioma de trabalho da auditoria dos registros e evidências (atas, treinamentos, calibrações, manutenção, rastreabilidade, CAPA), mantendo versionamento e controle de revisões;
- Rotulagem e instruções de uso: para marcação e rotulagem em diferentes países, etiquetas, IFUs, manuais e advertências precisam de congruência terminológica com o dossiê técnico;
- Pós-certificação e vigilância: respostas a não conformidades, relatórios de ações corretivas/preventivas (CAPA) e comunicações formais com o organismo certificador.
Em todos os casos, falsos cognatos (“validation” vs. “validação” em contextos de design control, por exemplo), ambiguidade ou perda de nuance técnica podem provocar interpretações incorretas por parte do auditor. O resultado costuma ser pendências, solicitações de evidência adicional e cronogramas comprometidos.
Precisão terminológica, consistência e rastreabilidade
A tradução técnica combina competência linguística com experiência setorial. Em certificações, três fatores se sobressaem:
- Terminologia controlada e glossários: um glossário vivo e aprovado por engenharia/qualidade evita variações que confundem o auditor (ex.: “risk control measures”, “acceptance criteria”, “lot traceability”, “design transfer”);
- Consistência documental: a mesma expressão deve significar a mesma coisa em manuais, procedimentos e formulários; divergências abrem margem para não conformidades de sistema;
- Rastreabilidade: manter códigos, revisões e fontes visíveis em cada peça traduzida facilita o follow-the-evidence durante a auditoria, reduzindo o tempo de checagem.
“Integramos terminologia, layout e controle de versão ao fluxo de tradução,” complementa Bruno Pereira. “Isso permite que a equipe de qualidade reconheça cada evidência no idioma-alvo com o mesmo ID, revisão e status do documento-mãe, um ponto chave para auditorias sem surpresas.”
Multissetorial por natureza: do chão de fábrica ao data center
A demanda por tradução técnica em certificações não se restringe a um setor. Alguns exemplos frequentes:
- Indústria e manufatura: PPAP, planos de controle, certificados de matéria-prima, manutenção, calibração, qualificação de processo;
- Médico-hospitalar e farmacêutico: IFUs, registros de ensaio, validação de limpeza, usabilidade, vigilância pós-mercado, dossiês de produto;
- Automotivo e aeroespacial: especificações de engenharia, relatórios de testes, ASL/AVL, FAI, análises de falha;
- Química e petroquímica: SDS/FDS, procedimentos de segurança, compatibilidade de materiais, relatórios de emissões;
- TI e segurança da informação: políticas, SoA, inventário de ativos, relatórios de pentest e gestão de incidentes;
- Energia e utilidades: estudos de confiabilidade, planos de comissionamento e manutenção, diagramas unifilares.
Para organizações globalmente integradas, padronizar vocabulário e formatos entre plantas e fornecedores em países distintos eleva a maturidade do sistema e melhora a performance em auditorias de vigilância.
Boas práticas para times de qualidade, engenharia e regulatório
- Planeje cedo: inclua tradução técnica no cronograma de certificação; dimensione volumes e prazos por etapa;
- Defina owners: nomeie responsáveis por validação técnica (SMEs) das traduções críticas;
- Centralize terminologia: mantenha glossários e TMs (Translation Memories) alinhados com padrões internos;
- Preserve layout e metadados: identifique revisões, códigos e tabelas; evite “quebras” que prejudiquem a leitura técnica;
- Canal seguro e compliance: use NDA (Non-Disclosure Agreement – acordo de confidencialidade), controle de acesso e trilhas de auditoria para documentos sensíveis;
- Unidades e normas: revise unidades de medida e referências normativas para o país-alvo.
Sobre a Easy TS
Com mais de 15 anos de atuação no Brasil, a Easy TS oferece portfólio completo de serviços linguísticos para pessoas físicas e jurídicas: tradução técnica, tradução juramentada e certificada, tradução simples, revisão, tradução simultânea e consecutiva com locação de equipamentos (cabines, centrais, receptores), além de legendagem e transcrição.
A empresa atende 100% online em todo o país e mantém atendimento presencial em Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Goiânia, Porto Alegre, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, São Paulo e Vitória.
O time reúne tradutores técnicos com formação em Direito, Medicina, Engenharia, Finanças e outras áreas, adota boas práticas de sigilo e proteção de dados e disponibiliza NDA mediante solicitação.
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